"RÉQUIEM" - EM CARTAZ NO TEATRO JOÃO CAETANO.

Lirismo de "Réquiem" volta a São Paulo para temporada no TEATRO JOÃO CAETANO.

Folha Online

O espetáculo "Réquiem", escrito pelo dramaturgo israelense Hanoch Lenin com base em três contos do escritor russo Anton Tchekhov, reestreia nesta sexta-feira (3) no teatro João Caetano (região sul da capital paulista). Os ingressos custam R$ 10, mas, neste primeiro fim de semana (dias 3, 4 e 5), as apresentações serão gratuitas.

"Réquiem", que utiliza lirismo para mostrar a falta de sentido da vida, reestreia nesta sexta-feira no teatro João Caetano, em São Paulo

A peça fica em cartaz até 31 de maio, com sessões às sextas-feiras (21h), sábados (21h) e domingos (19h).

Com o uso de uma linguagem lírica, a montagem retrata a morte de pessoas queridas e o impacto causado por essas perdas, além de mostrar como a falta de atenção com as coisas que realmente importam pode gerar dor e arrependimento quando se está próximo do fim da vida.

As relações superficiais entre homens e mulheres e o universo de humor e magia que pode ser encontrado após a vida são outros assuntos abordados durante a peça.

O elenco é formado por André Blumenschein, Chico Carvalho, Dinah Feldman, Fabrício Licursi, Felipe Schermann, Fernanda Viacava e Priscilla Herrerias.
Direção de Francisco Medeiros - 60 minutos.

RÉQUIEM REESTRÉIA SEXTA FEIRA - 3 DE ABRIL!


RÉQUIEM - REESTRÉIA DIA 3 DE ABRIL NO TEATRO JOÃO CAETANO!

Sextas e sábados, às 21h e domingos às 19h. Temporada de 03 de abril a 31 de maio.

RÉQUIEM – Reestréia dia 03 de abril de 2009, sexta-feira, às 21h, no Teatro João Caetano. Texto: Hanoch Levin. Tradução: Priscilla Herrerias. Direção: Francisco Medeiros. Com: André Blumenschein, Chico Carvalho, Dinah Feldman, Fabricio Licursi, Felipe Schermann, Fernanda Viacava e Priscilla Herrerias.


Teatro João Caetano (438 lugares). Rua Borges Lagoa, 650 – Vila Clementino (próximo à estação Santa Cruz do Metrô). Informações: (11) 5549-1744. A bilheteria abre uma hora antes do espetáculo.

Dividida em 15 cenas curtas, a história versa sobre a desilusão de um marceneiro, artesão de caixões, que, ao chegar à velhice, depara-se com a solidão e a sucessão de perdas que acumulou ao longo dos anos. A morte da mulher com a qual conviveu por 52 anos, mas que nunca lhe despertou um gesto de afeto, desencadeia um gradativo processo de sensibilização e encontros que culminará com o enfrentamento de sua própria morte.

Duração – 60 minutos. Classificação etária: 14 anos. Ingressos a R$ 10,00 e R$ 5,00 (para estudantes, idosos, portadores de deficiência, Clube Folha, Apeoesp, Unibes, Sindicato dos Bancários, Catraca Livre e classe artística).

RÉQUIEM NA IMPRENSA:

 
 
Jovens atores fazem um belo espetáculo sob a direção de Francisco Medeiros. Obra construída de semitons, o texto caiu nas mãos certas de jovens intérpretes que tateiam o palco com uma feliz descoberta, disponíveis e intensos. A encenação tem o mérito de dominar o que é sépia, silêncio, apenas sonata, o que transparece na interpretação de Francisco (Chico) Carvalho, o fazedor de caixões, um talento tranquilo e firme. Em sintonia com ele estão André Blumenschein, Dinah Feldman, Fabrício Licursi, Felipe Schermann, Priscila Herrerias e Fernanda Viacava.
Jefferson Del Rios
Crítico do jornal O Estado de S. Paulo
 
Ontem fui assistir a um espetáculo este sim brilhante – Réquiem, do dramaturgo israelense Hanoch Levin, em cartaz no Centro Cultural São Paulo.
Eu não acho que nada na vida seja obrigatório, mas se for possível abrir uma exceção aqui, eu diria que Réquiem é um espetáculo obrigatório.
Sérgio Roveri
Jornalista e Autor Teatral
 
 
Sob a detalhista e inspirada direção de Francisco Medeiros, a montagem emociona e, sobretudo, desperta um interesse maior diante do autor.
Dirceu Alves Jr.
Crítico Revista Veja
 
A peça de Levin tem ótima direção do experiente Francisco (ou Chiquinho)
Medeiros, assim como jovens atores que prometem: Chico Carvalho está maravilhoso como todas as vezes que o vimos em cartaz, outros atores também dão conta do recado. É o caso de Dinah Feldman, André Blumenschein, Fabrício Licursi, Felipe Schermann, Fernanda Viacava e Priscilla Herrerias.
Quem gosta de teatro muito dramático não deve perder. Não só pela modernidade do texto escrito há exatos dez anos, como pelo talento da moçada.
Maria Lúcia Candeias
Doutora em teatro pela USP, professora da Unicamp, crítica do site Aplauso Brasil e membro da Comissão dos prêmios Shell e APCA.
 
Tive o prazer de prestigiar a estréia do espetáculo Réquiem no Centro Cultural São Paulo, dirigido por Francisco Medeiros, um artista que está sempre em atividade. Chico Medeiros é um diretor que sempre valoriza a interpretação do ator e desta vez não foi diferente. Os atores fogem do estereótipo e valorizam as emoções dos personagens.  O cenário vai se transformando a partir da manipulação dos objetos de cena e os figurinos caracterizam adequadamente os personagens. A trilha e a luz enfatizam na encenação a dualidade entre a vida dura e o lúdico da morte.
Nanda Rovere
Jornal Spiner
 
Quem conduz as histórias de uma maneira ou outra é o Velho, que ganha vida com a interpretação forte e graciosa de Chico Carvalho.
FABIANA SERAGUSA
Folha Online